Dando Carona a Dois
Policiais Tesudos e Safados
Desde que meu irmão se mudou para o interior do estado de São
Paulo faço viagens freqüentes para a cidade que fica uns 120 quilômetros a
oeste de Ourinhos. Nas primeiras vezes em que o visitava havia um quê de
novidade no trajeto de pouco mais de quatro horas e meia que separam minha casa
em São Paulo
da dele. Depois de dois anos fazendo essa rota, eu já achava a viagem
enfadonha, mesmo porque, a paisagem ao longo da rodovia Castelo Branco e da
Raposo Tavares não tem nada de atrativo, aliado ao fato de eu não gostar de
dirigir. No entanto, por uma série de razões me via obrigado a encará-la, ora
acompanhado dos meus pais, ora sozinho.
Na véspera de um feriadão de quatro dias resolvi visitá-lo, em
especial, por que fazia pouco mais de três meses que nascera minha sobrinha e
eu não a conhecia ainda. Era uma manhã linda de primavera com o céu muito azul
e, um sol ainda próximo ao horizonte que projetava longas sombras no asfalto a
minha frente. Havia decidido vestir um short curto e uma camiseta pólo, pois a
temperatura amena da capital seria substituída por um calor crescente à medida
que me dirigisse para o interior. Peguei um CD que havia comprado na véspera e
me pus a caminho.
Mal havia rodado uma dezena de quilômetros na Castelo Branco
quando um policial sinalizou para que eu encostasse na área de escape do posto
rodoviário de Araçariguama. Contrariado pela interrupção abrupta dos
pensamentos que fluíam soltos em minha mente ao som do CD, estacionei o carro e
comecei a pegar os documentos no portaluvas, imaginando se havia me distraído,
ou empolgado com a música, a ponto de exceder o limite de velocidade.
- Bom dia senhor! – o policial foi logo cumprimentando enquanto
eu baixava o vidro. Sem dizer nada fiz um curto aceno com a cabeça em retribuição. Pensei
comigo mesmo, como são falsamente gentis. Nesse instante cheguei a pensar que
talvez havia me parado por conta do carro, uma BMW 550i Sport, que sempre
chamava a atenção.
- Para onde o senhor está indo? – continuou com um sorriso idiota
estampado no rosto.
- Vou até o final da Castelo respondi ainda mais contrariado,
sabendo que isso não era da conta dele e, receoso de explicitar meu destino
final a um desconhecido.
- O senhor poderia dar carona a dois colegas que estão indo para
aqueles lados? – propôs finalmente.
Agora entendia o motivo da gentileza. Fiquei pensando no saco
que seria agüentar o papo de dois milicos destes pelos próximos 400 quilômetros, ao
invés de curtir minhas músicas favoritas e a solidão dos próprios pensamentos.
- Não costumo dar carona. – respondi secamente.
- É que não está fácil encontrar alguém que esteja indo tão
longe. – retorquiu solícito.
- Está bem então! – concordei, já imaginando que me arrependeria
da generosidade.
Nisso ele se dirigiu para dentro do posto e desapareceu por
alguns minutos. Quando saiu pela porta envidraçada, estava acompanhado por dois
homens parrudos, que a farda fazia parecerem ainda mais másculos do que os
traços angulosos e a musculatura avantajada. Homens deste tipo chamam minha
atenção desde adolescente e, embora eu não tivesse aquela aparência andrógina e
trejeitos que me denunciassem, sabia da minha homossexualidade e sempre lidara
com ela da maneira mais discreta e reservada que podia. Apesar de muitas
garotas se interessarem por meu porte físico e pelo meu rosto harmonioso, cuja
característica, talvez mais marcante, fosse um amplo sorriso que misturava
bondade com confiança, eu não passava despercebido de alguns caras mais
másculos e um tanto mais afogueados, que viam na grande bunda carnuda, nas
coxas lisinhas e no rosto meio angelical, algo mais do que um cara pouco
convicto de sua masculinidade.
- Bom dia! – ecoaram, entre sorrisos, as duas vozes graves que
me saudaram agradecidas, assim que se aproximaram do carro.
- Olá! – respondi mais efusivo do que antes e, um pouco
desconsertado na presença daquelas duas montanhas de músculos, que não me
faziam parecer menor, pois com meus 1,85m de altura isso não seria possível,
mas um tanto quanto mais vulnerável ante aquela testosterona que transbordava
daqueles corpos enormes e intimidadores. No relance do olhar que os dois
colocaram sobre mim notei que, individualmente, cada um deles aprovou
intimamente o que estava contemplando e, isso levou a uma situação engraçada,
quando os dois meio que disputaram para ver quem se sentaria no banco do carona
ao meu lado.
Rodamos os próximos quilômetros trocando nomes, falando
trivialidades sobre trabalho, família, uma ou outra situação de imprudência que
acabara de ocorrer na estrada. Soube então que um deles se chama Paulo, é
solteiro, tem 28 anos e há três é policial rodoviário, o outro é o Miguel,
casado, 33 anos, está cursando direito e pretende deixar a rotina estafante de
policial rodoviário assim que se formar daqui a um ano e meio. Muito
interessados, o pedido da minha ficha técnica foi praticamente feito em
uníssono, o que quase me fez rir da situação. Solteiro, 28 anos, empresário
tentando aprender as artimanhas do negócio iniciado por meu pai. Enquanto
estava falando recebo uma ligação no celular que, por estar acoplado ao sistema
de viva voz do carro, permitiu aos dois ouvirem a voz masculina do outro lado.
- E aí gostosão! Indo me trair no interior? Liguei para sua casa
e me disseram que você se mandou para a casa do teu irmão. Vê lá o que você vai
aprontar sem mim por aí! – Disse entre risos a voz grave do Paulo, um amigo de
faculdade que, desde aquela época, é apaixonado pelas minhas grossas coxas
lisas e, que adora passar a mão na minha bunda ao menor descuido da minha
parte. E, que por ser do tipo musculoso e parrudo, ao qual dificilmente
resisto, foi o primeiro cara com quem tive e, esporadicamente, ainda tenho
relações sexuais.
- Você quer fazer o favor de maneirar nas besteiras que diz! Não
estou sozinho no carro e o sistema viva voz está acionado! – exclamei
envergonhado e já corando ao perceber que meus dois acompanhantes estavam se
divertindo com a situação embaraçosa.
- Então é pra eu ficar preocupado mesmo! Quem está aí com você?
Devo coçar meus chifres? – ele continuou ainda mais brincalhão.
- Sem graça! Te ligo mais tarde estou dirigindo, tchau!- emendei
tentando encurtar a conversa antes que me visse ainda mais constrangido.
- Vou querer uma boa explicação, vai se preparando. Beijo nesse
seu tesão de bunda gostosa! – completou rindo à solta.
- É um amigo que se diverte me colocando em frias e, por sinal é
seu xará! – fui logo explicando aos meus parceiros de viagem, cuja troca de
olhares não impediu que se divertissem as minhas custas, ainda mais vendo que
minha timidez me deixou vermelho
e encabulado.
Depois disso a conversa rolou mais solta e, especialmente mais
picante, com os dois fazendo observações a respeito da minha beleza e dando
razão ao ciúme que o Paulo havia demonstrado.
Percorremos 198 quilômetros e chegamos quase à metade do
caminho quando mencionei que costumava fazer uma parada no Posto Rodoserv para
esticar as pernas e tomar um café, os dois concordaram animados e ainda
bastante falantes. Após estacionar no amplo entorno do posto e restaurante e,
descer do carro, os dois propositalmente ficaram uns dois passos atrás de mim,
olhando descaradamente para minha bunda, como que conferindo o que meu amigo
havia dito.
- Vejo que estão mesmo a fim de me zoar, não é? – observei
bastante tímido.
- Meu xará tem razão ao te chamar de tesão. – o Paulo foi
emendando e, se dirigindo ao parceiro: Você não acha Miguel? – ambos começaram
a rir.
- E olha só esse jeitinho encabulado, dá mais tesão ainda! –
completou o Miguel.
- Vou abandoná-los aqui se continuarem a me zoar! – ameacei
sorrindo.
- OK, vamos nos comportar! – disse o Miguel sem nenhuma intenção
de cumprir o prometido.
Por ser véspera de feriadão o movimento, desta que é também uma
parada de muitos ônibus, estava muito acima do normal e, ao entrar no banheiro
não encontrei nenhuma cabine individualizada livre sendo obrigado a utilizar
aquele urinol comum que se estende ao longo da parede, coisa que abomino fazer.
Assim que me postei diante dele, o Miguel se aproximou pelo lado direito e o
Paulo pelo esquerdo, abrindo as braguilhas cada um fez surgir um enorme cacete
que, mesmo disfarçando o olhar, não deixei de notar. Ambos perceberam que eu
havia visto e admirado seus dotes avantajados e não se pouparam do prazer de
exibí-los provocativamente. Aproveitaram também para ver que eu não tinha como
competir com eles nesse quesito e isso, ao que parece, os deixou mais
confiantes e instigados.
Fizemos um rápido lanche e, ao passar pela roleta de saída do
caixa, o aglomerado de pessoas animou o Miguel a me pegar discretamente na
cintura e dar um gostoso aperto com sua mão pesada, olhei para trás e esbocei
um largo sorriso de aquiescência, ele se mostrou mais encorajado a investir
ante minha receptividade e comunicou ao Paulo que dali em diante ele seguiria
na frente a meu lado. Mal saímos do posto, senti sua mão pousar e acariciar
sensualmente minha coxa desnuda, cuja ampla fenda lateral do short expunha até
uma altura deliciosamente provocante.
- Vou perder a concentração se você não tirar essa mão daí nos
próximos 30 minutos – falei rindo.
- Pensei que meu toque fosse fazer você perder completamente o
juízo, não só a concentração! – ele completou provocativo.
- Sacanagem vocês me deixarem aqui atrás de fora do que está
rolando aí na frente! - o Paulo comentou queixoso.
- Vê se pode! O que é que está rolando aqui na frente? Nada,
absolutamente nada! – esclareci prontamente.
Chegamos ao final da Castelo cerca de uma hora depois e me vi
obrigado a perguntar aos meus caronas onde deveria deixá-los.
- Afinal! Para onde é que você está indo? – perguntou o Paulo
- Depois de Ourinhos, vou pegar a Raposo Tavares e continuar por
mais 140 quilômetros.
– esclareci relutante, sem mencionar o nome da cidade para onde ia.
- Moramos em Ourinhos! – disse o Miguel entregando o jogo.
- Bem! Então deixo vocês lá. – acrescentei.
Quarenta minutos depois estava estacionando na rampa da garagem
em frente à casa do Miguel.
- Entregues, sãos e salvos! – brinquei
- Entra! Minha mulher foi visitar os pais por conta do feriadão.
– convidou o Miguel com um sorriso maroto e pidão.
Cheio de tesão e curioso para ver o que um par de machos
daqueles podia oferecer aceitei o convite alegando estar com sede. Assim que a
porta se fechou atrás de nós senti o Paulo me abraçando fortemente por trás e
me encoxando, enquanto esfregava o pau já duro sob as calças na minha bunda
carnuda. Deixei-o se apossar do meu corpo sem resistência e encostei minhas
costas no peito dele. Tateando freneticamente minhas coxas, bunda e tronco, ele
começou a tirar minha camiseta e chupou meu pescoço, que eu oferecia como uma
fêmea que se prepara para a monta. Percebi que essa atitude passiva e o perfume
que emanava da pele morna do meu pescoço o excitavam cada vez mais, ele tinha
dificuldade em se conter e começou a tirar, quase arrancando, as peças de roupa
que pareciam encarcerar seu corpo limitando seus movimentos. O Miguel assistia
a esse ataque voraz me observando meticuloso e interessado, nenhuma expressão
do meu rosto ou qualquer movimento reacional deixava de ser escrutinado e a
excitação começou a fervilhar o sangue ao longo de sua pele, fazendo com que a
sentisse abrasadamente quente, esse turbilhão também fez com que seu caralho
endurecesse desconfortavelmente sob suas calças apertadas. Assim que o Paulo
conseguiu se livrar de quase toda sua roupa, à exceção da calça e cueca que
foram apenas arriadas, pude vislumbrar seu cacete, à meia bomba, por inteiro.
Um enorme mastro de carne envolto em calibrosas veias, encimado por uma ponta
que exibia uma glande saliente e arroxeada e, em cuja base, pendia um saco
peludo onde se distinguiam duas bolas que pendiam pesadas em alturas
diferentes. Olhei satisfeito e temeroso para o que via, sorrindo carinhosamente
em aprovação. Ele
tornou a me envolver os braços pela cintura me puxando para junto de si, nisso
apoiei uma de minhas mãos em seu ombro enquanto delicadamente com a ponta dos
dedos da outra delineava o contorno de seu rosto. Nos beijamos longamente, sua
língua me penetrava a boca e eu sentia a saliva viril dele me invadindo. Sua
boca era quente e ele a apertava com força contra os meus lábios como que
querendo comê-los. Suas mãos se concentraram sobre minha bunda fazendo descer
meu short e minha cueca, a pele lisa e morna das minhas nádegas o enlouqueceu,
ele enfiava os dedos nos glúteos rijos apertando-os com tamanha força que
deixava marcas.
- Caralho! Como esse cara é gostoso! – ele exclamou olhando para
o Miguel que não desviava o olhar de nós.
- Leva ele pro sofá, vamos deixá-lo pelado! – acrescentou o
Miguel.
O Paulo me pegou no colo e me fez sentar no braço do sofá,
terminando em seguida de tirar meu short e cueca. Aproveitou para fazer o mesmo
com suas roupas e depois se aproximou de mim e pegando uma das minhas mãos a
levou até seu membro. Minha mão se fechou ao redor do cacetão e eu me ajoelhei
para poder abocanhá-lo, senti o cheiro másculo que emanava do líquido claro e
viscoso que escorria dele, quase embriagado por essa sensação coloquei o pau na
boca até onde pude, pouco além da glande e, passei a sorver aquele líquido e a
chupar o caralho que continuava endurecendo em minha boca. Com a ponta dos
dedos acariciava o saco palpando as bolas e sentindo sua consistência, sabia
que elas estavam preparando o néctar que em breve eu engoliria cheio de tesão.
Olhei para cima e vi que ele se contorcia de prazer deixando escapar urros a
cada mordiscada que eu dava ao longo do membro.
O Miguel se aproximou e passou a esfregar seu caralhão babando
no meu rosto, não pude deixar de notar que era ainda maior e mais grosso que o
do Paulo e, por um breve instante, temi pela minha integridade. Enquanto o
líquido prostático do Miguel me lambuzava as faces o Paulo gozava
abundantemente enchendo minha boca de jatos quentes de porra espessa, que eu
engolia submisso e prazerosamente.
- Deixa eu enfiar minha jeba nessa boquinha senão eu gozo aqui
mesmo! – disse o Miguel apressadamente, assim que engoli o último jato de porra
do Paulo e tentava tomar um fôlego. Quase sem pausa, recebi a caceta do Miguel
na boca e, segurando firmemente minha cabeça com as duas mãos, passou a estocar
o pau que se enterrava profundamente me machucando a garganta. Sentia
dificuldade para respirar e procurei me acalmar para adaptar o ritmo de suas
estocadas ao da minha respiração, enquanto o sacão muito grande e globoso batia
no meu queixo. Era grosso demais e ele muito seguro sabia como manipulá-lo com
maestria. De repente sinto os dois me erguendo e colocando sob o espaldar do
sofá, o Paulo abriu ligeiramente minhas coxas e começou a enfiar um dedo no meu
cú, sondando as pregas rosadas e sentindo a resistência do meu esfíncter anal,
depois passou a lambê-lo me fazendo gemer de tesão, isso me fez chupar o Miguel
com mais avidez, ele olhava para mim totalmente à mercê das suas vontades e
uivava de prazer. Com o cuzinho completamente molhado de saliva o Paulo começou
a pincelar a bronha no meu rego focando as pregas onde se deteve e exerceu
força para meter o pau na minha maciez úmida. Quando conseguiu, soltei um grito
sufocado pelo caralho do Miguel enterrado na minha boca, o Paulo forçava e eu
tentava relaxar para permitir a entrada do pau, demorei alguns segundos antes
de conseguir empinar levemente a bunda e o cacete ir sumindo nas minhas
entranhas à medida que ele metia vagarosamente em mim. Gemi de prazer e
dor, enquanto ambos urravam de tesão por me ter ali passivo e complacente.
- Puta tesão de bunda!! Esse cara tem o cuzinho mais gostoso que
já comi! Saca só o tamanho desses glúteos, precisa ter uma jeba respeitável
para chegar lá dentro. – disse o Paulo eufórico enquanto se deliciava com meu
cuzinho.
Nisso sinto minha boca se enchendo de porra do Miguel, era tanta
que me engasguei e simplesmente abri o mais que pude para que minha boca se
enchesse e eu pudesse engolir melhor, mesmo assim parte dela escorreu pelo
canto da boca. Ele me ajudou, aparando com os dedos o que escorria e colocando
na minha boca, engoli até a última gota daquele néctar amendoado e levemente
salgado de cheiro forte de macho.
Vendo aquela porra toda escorrer e, eu me esforçando para não
desperdiçar nada, o Paulo gozou no meu cú enquanto estocava violentamente
minhas entranhas, em seguida senti o sêmen morno dele me invadindo e me fazendo
experimentar um prazer que eu jamais havia fantasiado. Ele demorou a tirar o
pauzão que não queria amolecer e, quando o fez, decorrido já um bom tempo, puxou-o
lentamente enquanto observava saciado minhas pregas distendidas ao máximo e
firmemente envoltas em sua tora. Gemi de dor quando a cabeçorra saiu alargando
ainda mais as pregas esfoladas.
- Isso é que é meter gostoso! Que rabo cara! Tesão de foda! –
ele vibrava exultante e satisfeito, sentindo seu corpo retesado pelo esforço
voltar ao normal.
O mesmo acontecia comigo, sentia os músculos contraídos para
suportar a monta daquele macho relaxando lentamente sem, no entanto,
experimentar algum alívio na dor que se irradiava por todo baixo ventre. O
Miguel era o único que ainda sentia seu sangue fervilhando nas veias devido ao
estado de excitação que não cedera só com o sexo oral, ele queria mais e, seu
olhar devorador sobre mim denunciava isso. No bolso de alguma roupa espalhada
pelo chão começou a tocar um telefone, isso nos tirou momentaneamente daquele
torpor prazeroso em que estávamos. Era o telefone do Paulo, que após a
conversa, disse contrariado que precisava nos deixar. Me tomando novamente nos
braços lamentou não poder ficar e me ter ao menos mais uma vez. Num longo e
demorado beijo molhado nos despedimos ainda sentindo fluir em nossos corpos o
prazer daquele encontro. Enquanto o Miguel seguia com o Paulo até a porta, pedi
um banheiro onde pudesse me lavar e, pouco ouvi dos comentários, entre risos,
que ambos faziam a meu respeito.
Me enfiei sob o chuveiro logo após notar que meu cuzinho, além
de lambuzado de esperma, também sangrava um pouco. Com a duchinha lavei meu
rego e injetei água no cuzinho para remover aquela porra que havia aderido às
minhas entranhas, cena que o Miguel presenciou ao voltar e entrar no banheiro
para mijar. Enquanto ouvia o barulho do seu mijo forte na água do vaso, me
ensaboei da cabeça aos pés e, quando fui tirar a espuma sob a água do chuveiro
com os olhos fechados, senti os braços peludos do Miguel me apertando contra
seu corpo.
- Tesão! Agora você é todinho meu! – sussurrou em meu ouvido.
Fiz a barba dele sob a água morna que nos acalentava, ele
deixava cada onda de prazer que isso lhe causava entrar em algum lugar da sua
mente, como que para registrar essa sensação e poder depois usufruir dela pela
memória.
- Ei! Você ainda está aí? – perguntei passando delicadamente
meus dedos em seu rosto.
- Como é bom te sentir. Você é muito carinhoso. Consegue fazer
algo desagradável de se fazer ficar suave e envolvente. – disse sem abrir os
olhos, apenas gravando o meu toque em seu cérebro.
Com o sabonete entre a mão deslizei-a por todo aquele corpo
escultural, de músculos enormes e duros, coberto aqui e ali de grossos pelos
negros que reforçavam a virilidade desse macho gostoso. Estes forravam o peito
e desciam em direção à barriga e à virilha num caminho desenhado sensualmente.
Ele saboreava minha carícia e sorria satisfeito ou arfava quando minha mão
tocava delicadamente os pontos que o excitavam. Antes de nos havermos enxugado
completamente, ele me puxou para junto de si e começou a me beijar a boca,
friccionando e mordendo meus lábios que se entregavam a sua investida. Suas
mãos percorreram minhas nádegas e um dedo tateava meu cuzinho comprovando se as
pregas já estavam totalmente fechadas, prontas para receberem seu cacete
impaciente que empinava rapidamente, dando mostras de querer se alojar entre
elas. Apoiando firmemente suas mãos sob meus glúteos e, me puxando para cima,
ele me fez dar um salto até que minhas coxas se encaixassem em torno de sua
cintura. Abracei-o pelo pescoço e ao endireitar meu tronco senti o arfar morno
dele próximo de um de meus mamilos, puxei sua cabeça para junto dele e o
ofereci a sua boca sedenta. Devagarinho ele começou a lambê-lo, depois a
mordiscá-lo e, em seguida, chupou-o com força fazendo com que o peitinho se
moldasse a sua boca gulosa e deixando marcas na pele delicada. Ao me deixar
deslizar levemente para baixo, senti o toque de sua pica dura na porta do meu
cú, pisquei uma vez as pregas antes de me sentar naquela vara grossa e deixar
um urro de dor escapar incontrolável de meus lábios. Nunca havia sido tão
arregaçado e isso doía muito. Ele me segurava e ia enfiando a caceta pelo meu
esfíncter dilacerando-o impune.
- Ai! Preciso me deitar. Não estou agüentando, por favor! – gemi
desesperado.
Ele saiu caminhando comigo no colo como se eu não pesasse nada,
entrou num quarto e me deitou de costas na beira de uma larga cama de casal,
sem retirar a pica do meu cuzinho um milímetro que fosse durante essa manobra.
Ele se aprumou sobre mim e, me olhando docemente nos olhos, começou a enfiar o
pau num vai-e-vem lento e constante que esfolava minha mucosa anal sem que eu
pudesse fazer nada para aliviar a dor que isso me causava. Foi apenas quando eu
o abracei e comecei a afagar seus cabelos e sua nuca, passando a beijar sua
boca e rosto que a dor foi se transformando em prazer, que minha respiração
arfante e meus gemidos transformavam em combustível para o aumento de seu tesão
e, eu não imaginava lugar no mundo que pudesse ser melhor do que estar ali
debaixo do corpão quente dele sentindo seu cacete latejando dentro de mim.. Ele
respondia aos meus cuidados com estocadas profundas para sentir seu membro
acalentado por minhas nádegas carnudas e úmidas. O gozo dele demorou a vir, mas
quando veio foi como o primeiro, em jatos abundantes de porra espessa e
pegajosa que servia de alento às minhas entranhas em brasa. O cheiro de sexo
tomou conta do quarto, parecia que cada um dos meus poros exalava a porra
daquele macho viril. Não o deixei tirar o caralho do meu rabo, fiquei abraçando
seu torso enorme e pesado enquanto a ponta dos meus dedos desenhava movimentos
delicados em sua nuca. Ele adormeceu em meus braços como um meninão. Instantes
depois, senti seu sono tranqüilizador e me comovi com esse afeto.
Quando acordou após algumas horas, não me deixou partir. Pediu
que eu ficasse ali com ele. Aleguei que me esperavam e que sua mulher poderia
voltar, o que seria desastroso.
- Meu casamento está no fim. – disse depois de um longo
silêncio.
- Minha mulher passa boa parte do tempo na casa dos pais. Já não
vivemos como um casal e, não sei bem o que ainda esperamos. – completou.
- Talvez estejam esperando por algo que os una novamente. –
disse sem muita convicção, mesmo porque não sabia nada desta estória.
- Não creio! Acho que é só falta de coragem para o primeiro
passo. – exclamou meio pensativo.
- Por isso esse olhar no fundo dos meus olhos quando estava
dentro de mim agora há pouco? – arrisquei carinhosamente.
- Nunca estive com outro homem antes e, você é tão carinhoso e
receptivo, além de deliciosamente passivo e submisso que jamais imaginei me
satisfazer tanto. – confidenciou tranqüilo e confiante.
- Adorei você desde que entrou no carro. Diferentemente do
Paulo, percebi sua maturidade e seu jeito de macho que sabe do que é capaz em
cada gesto que você fez durante o caminho e mesmo aqui, na sua casa, quando
esperou para ter o que queria, pois sabia que me teria. – declarei certeiro.
Acabei ligando para meu irmão dizendo que me atrasaria e fiquei
com ele aquela noite. Transamos demorada e gostosamente mais algumas vezes e,
para surpresa e satisfação dele, não quis lavar a porra que me umedecia o
cuzinho e me fazia continuar sentindo a presença dele dentro de mim, quando
tomamos nova ducha. Mesmo com a pouca experiência que eu vivenciei até então,
tive a certeza de estar com um verdadeiro macho e queria guardar esse presente.
Ele percebeu isso e sentiu sua masculinidade reconhecida e apreciada.
- Gostaria de ser teu macho! Deixar teu cuzinho molhadinho e com
saudades de mim! – declarou sorrindo.
Depois de inúmeros beijos, troca de telefones e frases de adeus
meio truncadas, nos despedimos entristecidos. Continuei minha viagem e cheguei
na casa do meu irmão ainda sentindo as pregas úmidas do cuzinho doloridas e
marcadas por aquele macho fogoso, mas certo de haver vivido momentos de uma
felicidade ímpar. Foi gostoso rever a família do meu irmão e curtir minha
sobrinha, além da agitação que rola na casa dele.
- Paulo? ... Sou eu! ... Não consegui dar retorno antes, quando
você me ligou estava na estrada. Tudo bem? – disse ao telefone quando liguei
para meu amigo em São Paulo
no final daquela noite.
- Mas isso foi ontem! Onde esteve esse tempo todo? – perguntou
inquisitivo.
- Sentindo muitas saudades suas! – respondi pronunciando devagar
as palavras que saíram estranhamente mais do coração do que da boca. Um
silêncio comovido se fez no outro lado da linha.